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Foi a partir de 1887 que as construções na ferrovia do Contestado se iniciaram, totalizando 1.403 km de extensão. A ferrovia que passa por Porto União (SC) e União da Vitória (PR) tinha ligações desde o Uruguai e seguia até Itararé, em São Paulo. Entre as décadas de 1940 e 1950 foram construídas as estações e as Vilas Ferroviárias nos municípios de Porto União e União da Vitória. Trens de cargas e de passageiros movimentavam as cidades, que se desenvolveram a partir dessa possibilidade. Com o passar do tempo, por volta de 1997, os passeios disponibilizados pelos trens e a ferrovia em si foram desativados na região, quando a Rede Ferroviária (RFFSA) foi privatizada.

 

Esta reportagem investiga a memória do povo que sofreu as consequências da extinção da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) em 1999, identificando a sua importância social, bem como os aspectos atuais dos locais abandonados e dos preservados, comparando-os com o potencial turístico de outras localidades, as quais valorizam a sua história e o esforço dos seus para que ela acontecesse.

 

Para mostrar os impactos que a construção da ferrovia trouxe com o massacre da guerra do Contestado, ocorrida entre 1912 e 1916, “Enquanto era sertão” apresenta raros documentos e opiniões de historiadores, relacionando a importância sobre o desenvolvimento gerado pela ferrovia, a luta dos caboclos e a relevância da preservação do patrimônio histórico.

 

Na sequência, em “O trabalho”, os trabalhadores da extinta Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) contam como era sua jornada, desde a década de 1970.

 

As estações podem ser visitadas com as fotografias. Entre o abandono e o que restou, saiba como está a situação das estações ainda existentes.

Como preservar a história? “Por onde o trem ainda passa” apresenta a viagem de trem na Serra do Mar, entre Curitiba e Morretes. Mais que um passeio turístico, a viagem pode tornar-se uma experiência inesquecível.

 

Muitos desejam que o trem retorne para Porto União e União da Vitória. Em “A esperança”, conheça detalhes sobre o projeto que está sendo realizado para que, em um breve futuro, a Maria Fumaça retorne aos trilhos.

Clique em cada "vagão" abaixo para ler a reportagem e siga em frente!

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